03 agosto 2011

Litoral - Em paz com a fotografia

A preguiça para editar e tratar as imagens tá grande ...
Depois de um tempo usando os recursos automáticos das  máquinas eu já estava achando fotografia uma coisa chata, então coloquei umas lentes Sigma e fui explorar aberturas e profundidade de campo...que alegria.
Foram surgindo paisagens literalmente selvagens ou intocadas.
O frio incomodava um pouco e a solidão me abria os olhos e me deixava feliz.

Ai pintou um pôr-do-sol bem vermelho. Juro, não usei filtro, fiquei ali clicando. A máquina sobre o tripé e aquele vermelho tirando o cinza da minha alma.


 No dia seguinte, um passarinho se ofereceu como modelo. O danado ficou parado lá e eu trocando de objetiva, rezando pro bicho não voar e o sujeito lá numa boa. Acho que ele me dizia: Você precisa realmente dessa fotografia...
Então, sentei na escada do farol e dei uma olhadinha para trás...santo deus...o desenho estava ali.
Fui caminhar pela praia: árvores caídas e cores.





O Augusto e a Dandar.


Os gatos e a igrejinha...


Mais um pôr-do-sol.

Se a gaivota estivesse com as asas para cima, seria uma composição impecável, coisa de cartão religioso ou power point de gosto duvidoso...mas fala sério, nada como se sentir pequeno diante de tamanha magnitude da natureza.
Tinha um grande tela diante dos olhos, bastava recortar. Ah! Meus tempos de pintura a óleo.


Sentei no banquinho pensando em toda aquela vastidão: alma sem limites...

em paz com a fotografia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanta coisa bonita !
Obrigado pelas imagens !

Beijão querida !

Sidão Moura